“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver” – Bertolt Brecht (dramaturgo alemão).
De forma geral, conseguimos reter em nosso cérebro cerca 10% do conteúdo de determinado assunto ou matéria. Por esse motivo é preciso repetição e muitos exercícios para absorver a informação e transformá-la em conhecimento.
Graças a muitas pesquisas envolvendo diversos cientista de diferente áreas como: pedagogos, filósofos, antropólogos, biólogos, neurocientista entre outros, sabemos que quanto mais estimulamos o nosso cérebro, como leituras de temas diferenciados, variar as formas de realizar hábitos da rotina, utilizarmos as várias expressões da arte para se comunicar como: como desenho, pintura escultura, música, dança, mais iremos desenvolver novas conexões neuronais e consequentemente haverá mais possibilidades de construção de um aprendizado concreto e não meramente a repetição de um determinado conteúdo.
A aplicação da multissensorialidade é uma forma criativa de o aluno conservar na memória o teor estudado, ou seja, ir além do caderno, livro e caneta e explorar outros sentidos além da visão e audição. Além disso, o estudante se torna agente do próprio aprendizado, em um processo que serve, ao mesmo tempo, como um largo passo na interação social e inclusão daqueles que têm mais dificuldade em aprender somente no formato de uma aula convencional.
“A multissensorialidade tem a proposta de provocar a aprendizagem pela integração de vários canais sensoriais, visando um processo de registro e evocação das informações mais eficiente”,
“Esse processo torna possível a formação de novas conexões neurais dentro de um ciclo de aprendizagem mais efetivo. Há inúmeros artigos que mostram as vantagens da integração sensorial durante o armazenamento das informações, principalmente facilitando a lembrança das informações”, explica Dra. Telma Pantano, fonoaudióloga, psicopedagoga do Serviço de Pisquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que também é mestre em Neurociências pela Universidade de Barcelona, na Espanha.