Estudando matemática por meio de mapas conceituais
Na Educação Básica, o grande desafio do ensino da Matemática é superar as práticas em que predomina a ideia de que ensinar matemática consiste apenas na transferência ou transmissão de informações pelos professores aos alunos e de que o êxito da aprendizagem está na repetição continua e mais fiel possível ao que foi transmitido.
No Marista Glória, o ensino da Matemática tem rompido com essas práticas. Por exemplo, no 8º ano, o professor Carlos Eduardo da Silva construiu coletivamente mapas conceituais sobre alguns conceitos algébricos, permitindo que cada estudante elaborasse uma rede de informações, conectando diferentes dados matemáticos apreendidos ao longo da escolaridade formal, até o 8º ano.
Dessa maneira, o professor respeitou o ritmo e o capital cultural de cada estudante. Porém, assegurou que cada um conectasse conteúdo estudado em anos anteriores com o que é objeto de estudo no 8º ano.
Com a elaboração dos mapas, foi possível aos alunos e alunas visualizarem as informações e conceitos de modo a facilitar a compreensão e a interligação entre eles. Essa proposta de trabalho foi organizada a partir da Teoria da Aprendizagem Significativa, desenvolvida por David Ausubel, na década de 1960 (AUSEBEL, 1963).