Durante o ano letivo, por meio do Projeto de Intervenção Social, os alunos dos 2os anos optaram por conhecer, estudar e refletir sobre os deficientes visuais, suas necessidades e como estão inseridos na sociedade.
Em outubro, no Estudo do Meio, visitaram a Fundação Dorina Nowill para cegos.
Conheceram os espaços, o Memorial, a sala das máquinas Braille e o local reservado para a edição e impressão dos livros em Braille.
No Memorial, puderam manusear livremente os objetos, escutar os áudio-livros disponíveis e escrever as letras de seus nomes na máquina de escrita em Braille.
Na sala das máquinas, além de conhecerem toda a estrutura, puderam acompanhar o funcionamento, presenciando a impressão dos livros em Braille. O encantamento foi imediato! E acabaram ganhando uma página impressa na hora!
Para compreender uma situação ou uma limitação, nada melhor do que vivenciá-la. Na Fundação foi proposta uma dinâmica muito interessante para os alunos. Com olhos vendados, tiveram que se locomover manuseando uma bengala. As percepções/dificuldades foram as mais diversas, mas, em comum, a conclusão de como é grande o desafio de quem fica privado de algum dos sentidos, especificamente a visão, primeiro recurso que utilizamos para conhecer e perceber o mundo.
A visita à Fundação Dorina Nowill foi uma excelente oportunidade para as crianças refletirem sobre o contexto em que os deficientes visuais estão inseridos, suas reais dificuldades, as formas de superá-las e as maneiras pelas quais podemos colaborar com eles.